domingo, 18 de maio de 2008

Investigação-Acção

Pesquisando e divulgando...

“A Investigação - acção é um excelente guia para orientar as práticas educativas, com o objectivo de melhorar o ensino e os ambientes de aprendizagem na sala de aula.”
R. Arends

Esta investigação tem como propósito, resolver questões de carácter prático, através do emprego do método científico. A investigação parte de uma situação real e não tem como objectivo a generalização dos resultados obtidos, logo o problema do controlo não assume a importância que apresenta em outras investigações. A sua principal finalidade é a resolução de um dado problema para o qual não há soluções baseadas na teoria previamente estabelecida.

Vantagens

- Destina-se à melhoria das práticas mediante a mudança e a aprendizagem a partir das consequências dessas mudanças;
- Permite ainda a participação de todos os implicados;
- Desenvolve-se numa espiral de ciclos de planificação, acção, observação e reflexão;
- É um processo sistemático de aprendizagem orientado para a praxis, exigindo que esta seja submetida à prova;
- Permite dar uma justificação a partir do trabalho, mediante uma argumentação desenvolvida, comprovada e cientificamente examinada;
- “ ...implica o abandono do praticismo não reflexivo, favorece, quer a colaboração interprofissional, quer a prática pluridisciplinar — quando não interdisciplinar ou mesmo transdisciplinar —, e promove, inegavelmente, a melhoria das intervenções em que é utilizada.” Almeida (2001)

Desvantagens

- Pelas características que reúne e “a imprecisão dos seus instrumentos e limites”, tanto pode ser encarada com uma “grande exigência, rigor e dificuldade, como pode ser um caminho de facilidades, de superficialidades e de ilusões”. Benavente et al (1990),
- A Investigação-acção, “usada como uma modalidade de investigação qualitativa, não é entendida pelos tradicionalistas como “verdadeira” investigação, uma vez que está ao serviço de uma causa, a de “promover mudanças sociais” (Bogdan & Biklen, 1994), e porque é “um tipo de investigação aplicada no qual o investigador se envolve activamente.” Chagas (2005)

Fontes:

Carmo, H. & Ferreira, M. (1998). Metodologia da Investigação: guia para a auto-aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta.

Projecto SER MAIS - Educação Para a Sexualidade Online, de Arménio Martins Fernandes

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