sábado, 15 de fevereiro de 2014

19 de setembro de 2013

Esse foi o dia!
Esse foi o dia em que finalmente defendi a minha dissertação. Esta pode ser consultada aqui

Deixo ainda um muito obrigado a todos que me ajudaram a concretizar este meu objetivo.

Continuarei a visitar este meu "lugar" e a publicar textos ou documentos que considere importantes para esta viagem de descoberta e aprendizagem que é ser professor.


terça-feira, 23 de julho de 2013

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mais um Natal...

Eu bem dizia que voltaria...
Foi hoje, o dia que escolhi, para vos dizer que a ESCOLA , aquela que alguém chamou  "Escola a tempo inteiro", me absorveu, massacrou de tal forma, que quase me tirou o gosto pelo ensinar e aprender.
Algum tempo passou, acompanhado de dissabores, desilusões,  mas também alegrias (o reconhecimento dos meus alunos, dos meus amigos (as)., da minha família...)
  Eu sou persistente e consegui mais uma vez reerguer-me, também, porque continuo a acreditar que devo apostar  na minha realização  pessoal enquanto mulher, esposa, mãe, mas também profissional ... professora, uma  profissão que abracei desde sempre.
Para enfrentar estes tempos, em constante mudança, mas  recheados de desconfiança , torna-se imperioso, estarmos atentos à nossa volta e desafiar a vida com um sorriso e espírito de partilha .
Assim, escolhi este Natal, para recomeçar e concluir o mestrado iniciado em 2007.
Estou na recta final e prometo a mim mesma, que contra tudo e todos, estarei aqui, um destes dias, a justificar a máxima " Querer é poder"
Até breve!

Um feliz Natal

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Projecto


Regressando ...


Sim resolvi regressar a este local após um breve interregno.

Entretanto descansei um pouco da azáfama do dia a dia e aproveitei para preparar o meu projecto de dissertação. Voltarei para partilhar algumas leituras, porventura algumas inquietações , qui ça?

Até breve!

domingo, 29 de junho de 2008

As minhas reflexões


Reflectindo "com os meus botões" ...

Investigação Educacional ... claramente foi esta a disciplina que à partida me levantou uma maior apreensão, dado que desde o primeiro momento tive consciência da “ pequenez”do meu conhecimento. É pois, agora, com manifesto agrado que face à metodologia de trabalho adoptada posso afirmar que "agarrei mais este desafio com as duas mãos".

Inicio esta minha curta viagem pelo trabalho desenvolvido em grupo. A metodologia assumida revelou-se promotora de vivências interactivas (fórum assíncrono), onde a apropriação do conhecimento emergiu como causa maior.
Assim e ao longo de algumas semanas, primeiro em grupo restrito e depois alargado, apresentámos, questionámos, interagimos, deduzimos, explicitámos, inferimos, reflectimos e avaliámos. No “meu” grupo (equipa azul) formado pelo Mário, que assumiu o papel de coordenador desde o primeiro momento, a Júlia, o Paulo, a Célia e por mim própria, creio que conseguimos aliar a aprendizagem, a formas de conduta que primaram pelo sentido de responsabilidade, pelo respeito mútuo e pelo empenho com que desenvolvemos as tarefas que nos foram sendo propostas. O espírito de entre - ajuda e compreensão foi notório em todos os momentos.
A avaliação que faço deste percurso é sem dúvida muito positiva. Num primeiro momento, planeámos uma investigação; num segundo momento trabalhámos a utilização do questionário no processo de investigação e num terceiro momento procedemos à exploração e aprofundamento de conhecimentos sobre a "Entrevista”;
O trabalho desenvolvido em grande grupo também se concretizou, embora aqui e ali tivessem acontecido alguns percalços.
Em termos de tarefas individuais assumo dificuldades no âmbito das técnicas quantitativas de análise de dados. Embora tivesse lido com muita atenção tudo o que foi escrito acerca deste assunto, estou consciente que necessito ainda aprofundar a questão.

Visitando agora as Intervenções nos Fóruns , é de relevar a participação de todos. Neste espaço trocaram -se ideias, colocaram -se questões e clarificaram -se conceitos. Reconheço que por vezes não me foi possível intervir tanto como gostaria , muito por culpa da “corrida contra o tempo” em que me encontro e não por outro motivo qualquer. Considero ainda que a discussão em redor do tema investigação – acção foi bastante pertinente, uma vez que se levantaram questões que em tudo tem a ver com o nosso percurso enquanto professores e a multiplicidade de papéis que nos exigem desempenhar. Assim será que haverá espaço/disponibilidade para se ser professor - investigador?
Outro assunto importante e por nós discutido foi o papel da ética na Investigação.

Continuando "esta viagem supersónica" sou de opinião que a bibliografia cedida e complementada pela que consegui encontrar deram uma resposta ajustada ao que se pretendia estudar/trabalhar.

Termino a viagem neste "apeadeiro" onde me encontro : Webfólio Investi@prende
Fi-lo com um misto de prazer e receio, ou seja prazer pela descoberta mas também com um pouco de receio, o receio de errar e de esse erro poder ser visualizado por todos, mas há um ditado que diz" Errar é humano" e eu sou humana e assim com ele... me aventurei e acreditei.
Partilho ainda convosco que foi com uma motivação especial que lhe dei forma, embora desconhecesse por completo o seu funcionamento . Foi uma " aventura"!
Considero - o uma experiência gratificante e enriquecedora que certamente não terminará aqui... Até breve!

sábado, 28 de junho de 2008

A pesquisa documental na investigação


Reflectindo...

sobre a importância de uma pesquisa documental adequada, importa referir que esta visa seleccionar, tratar e interpretar informação bruta existente em suportes estáveis (scripto, áudio, vídeo e informo), com o objectivo de extrair dela algum sentido.Sabendo que o investigador necessita de recolher testemunhos, introduzir-lhe valor acrescentado e transmiti-lo à comunidade científica, a pesquisa documental assume-se como”passagem do testemunho”. Estudar o que se tem produzido reflecte assim, um acto de gestão de informação indispensável, a quem queira realizar uma investigação consciente responsável e inovadora.No que respeita a documentos escritos e uma vez encontrados os locais onde procurar (bibliotecas e arquivos; bibliografias; enciclopédias, dicionários e vocabulários; livros e revistas especializadas; ficheiros em suporte scripto e base de dados em suporte informático) e as unidades de informação a seleccionar (monografias, artigos, relatórios …), segue-se a exploração destas últimas.
Neste contexto, existem dois tipos de fichas muito úteis para quem está ou vai fazer uma dissertação: as fichas bibliográficas e as fichas de leitura, sendo que as primeiras contêm a identificação básica do documento enquanto as segundas registam o resultado de um trabalho de tratamento, análise e síntese de informação.Clarificando mais um pouco, sobre o que é suposto ter uma ficha de leitura, visto ser esta, o objecto de uma das tarefas solicitadas, direi que neste tipo de ficha é comum:

· Resumir parte do que se leu;
· Citar passagens consideradas importantes;
· Anotar ideias que surjam como eco da reflexão sobre o texto.

Fonte: Carmo, H. & Ferreira, M. (1998)Metodologia da Investigação: guia para a auto-aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Métodos quantitativos e métodos qualitativos

Reflectindo...

Antes de escrever algo sobre as características dos métodos qualitativos e dos métodos quantitativos, permitam-me que partilhe convosco a perspectiva de Reichardt et Cook (1986,29), autores que entendem que o investigador para melhor resolver um problema de pesquisa, pode combinar atributos dos dois métodos.
Assim, para estes autores, as características usualmente atribuidas aos paradigmas que os suportam, são as seguintes:

O Paradigma qualitativo...

- Advoga o emprego dos métodos qualitativos;
- Revela fenomenologismo e verstehen ou seja interessa-se em compreender a conduta humana a partir dos pontos de vista daquele que actua;
- Defende/utiliza uma observação naturalista e sem controlo;
- É subjectivo;
- Está próximo dos dados;
- Fundamenta-se na realidade e é orientado para o processo;
- É orientado para a descoberta, exploratório, holístico, expansionista descritivo e indutivo;
- É válido (dados reais, próximos, ricos e profundos);
- Não é generalizável (estudo de casos isolados);
- Assume uma realidade dinâmica.

O paradigma quantitativo:

- Advoga o emprego dos métodos quantitativos;
- Ancora-se no positivismo lógico ou seja procura as causas dos fenómenos sociais, prestando escassa atenção aos aspectos subjectivos dos indivíduos;
- Exige uma medição rigorosa e controlada;
- É objectivo e orientado para o resultado;
- É orientado para a comprovação;
- É inferencial e hipotético - dedutivo;
- É fiável (dados sólidos e repetíveis);
- É generalizável (estudo de casos múltiplos);
- Assume uma realidade estável.

Reportando-me agora aos métodos, penso que é importante diferenciar método de técnica. Neste contexto e segundo Ana Maria Marañano, por método entende-se a ordenação das acções, a estratégia. Indica o que fazer. Já a técnica é a instrumentalização específica de cada etapa definida pelo método; é a táctica e indica como fazer.

Posto isto, direi em linhas gerais, que nos métodos qualitativos, os investigadores tendem a analisar a informação de uma forma “ indutiva”. Desenvolvem conceitos e chegam à compreensão dos fenómenos a partir de padrões provenientes da recolha de dados. Não procuram a informação para verificar as hipóteses. Têm em conta a “ realidade global” ou seja os indivíduos os grupos e as situações não são reduzidos a variáveis, mas sim vistos como um todo, sendo estudado o passado e o presente dos sujeitos de investigação. Estes métodos são naturalistas e humanísticos e descritivos – a fonte directa de dados são as situações consideradas naturais. Os investigadores interagem também com os sujeitos de uma forma “natural” e sobretudo discreta, são pois sensíveis ao contexto. O significado tem uma grande importância. Os investigadores procuram compreender os sujeitos a partir dos “ quadros de referência” desses mesmos sujeitos.

Em relação aos métodos quantitativos, creio ser relevante referir que a sua utilização está essencialmente ligada à investigação experimental ou quasi-experimental; que requerem a observação de fenómenos, a formulação de hipóteses explicativas desses mesmos fenómenos, o controlo das variáveis, a selecção aleatória dos sujeitos de investigação (amostragem), a verificação ou rejeição das hipóteses mediante uma recolha rigorosa de dados que serão posteriormente sujeitos a uma análise estatística e uma utilização de modelos matemáticos para testar essas mesmas hipóteses.
O objectivo é a generalização dos resultados a uma determinada população em estudo a partir da amostra, o estabelecimento de relações causa - efeito e a previsão de fenómenos. Implicam uma revisão da literatura e a elaboração de um plano de investigação estruturado com os objectivos e procedimentos indicados pormenorizadamente.

Fontes : Marañano, A. M. (2004) Métodos e Técnicas de Investigação em Gestão. Lisboa: Edições Sílabo.
Carmo, H. & Ferreira, M. (1998)Metodologia da Investigação: guia para a auto-aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta.