sábado, 15 de fevereiro de 2014
19 de setembro de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Mais um Natal...
Eu sou persistente e consegui mais uma vez reerguer-me, também, porque continuo a acreditar que devo apostar na minha realização pessoal enquanto mulher, esposa, mãe, mas também profissional ... professora, uma profissão que abracei desde sempre.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Projecto
domingo, 29 de junho de 2008
As minhas reflexões
Reflectindo "com os meus botões" ...
Investigação Educacional ... claramente foi esta a disciplina que à partida me levantou uma maior apreensão, dado que desde o primeiro momento tive consciência da “ pequenez”do meu conhecimento. É pois, agora, com manifesto agrado que face à metodologia de trabalho adoptada posso afirmar que "agarrei mais este desafio com as duas mãos".
Inicio esta minha curta viagem pelo trabalho desenvolvido em grupo. A metodologia assumida revelou-se promotora de vivências interactivas (fórum assíncrono), onde a apropriação do conhecimento emergiu como causa maior.
Assim e ao longo de algumas semanas, primeiro em grupo restrito e depois alargado, apresentámos, questionámos, interagimos, deduzimos, explicitámos, inferimos, reflectimos e avaliámos. No “meu” grupo (equipa azul) formado pelo Mário, que assumiu o papel de coordenador desde o primeiro momento, a Júlia, o Paulo, a Célia e por mim própria, creio que conseguimos aliar a aprendizagem, a formas de conduta que primaram pelo sentido de responsabilidade, pelo respeito mútuo e pelo empenho com que desenvolvemos as tarefas que nos foram sendo propostas. O espírito de entre - ajuda e compreensão foi notório em todos os momentos.
A avaliação que faço deste percurso é sem dúvida muito positiva. Num primeiro momento, planeámos uma investigação; num segundo momento trabalhámos a utilização do questionário no processo de investigação e num terceiro momento procedemos à exploração e aprofundamento de conhecimentos sobre a "Entrevista”;
O trabalho desenvolvido em grande grupo também se concretizou, embora aqui e ali tivessem acontecido alguns percalços.
Em termos de tarefas individuais assumo dificuldades no âmbito das técnicas quantitativas de análise de dados. Embora tivesse lido com muita atenção tudo o que foi escrito acerca deste assunto, estou consciente que necessito ainda aprofundar a questão.
Visitando agora as Intervenções nos Fóruns , é de relevar a participação de todos. Neste espaço trocaram -se ideias, colocaram -se questões e clarificaram -se conceitos. Reconheço que por vezes não me foi possível intervir tanto como gostaria , muito por culpa da “corrida contra o tempo” em que me encontro e não por outro motivo qualquer. Considero ainda que a discussão em redor do tema investigação – acção foi bastante pertinente, uma vez que se levantaram questões que em tudo tem a ver com o nosso percurso enquanto professores e a multiplicidade de papéis que nos exigem desempenhar. Assim será que haverá espaço/disponibilidade para se ser professor - investigador?
Outro assunto importante e por nós discutido foi o papel da ética na Investigação.
Continuando "esta viagem supersónica" sou de opinião que a bibliografia cedida e complementada pela que consegui encontrar deram uma resposta ajustada ao que se pretendia estudar/trabalhar.
Termino a viagem neste "apeadeiro" onde me encontro : Webfólio Investi@prende
Fi-lo com um misto de prazer e receio, ou seja prazer pela descoberta mas também com um pouco de receio, o receio de errar e de esse erro poder ser visualizado por todos, mas há um ditado que diz" Errar é humano" e eu sou humana e assim com ele... me aventurei e acreditei.
Partilho ainda convosco que foi com uma motivação especial que lhe dei forma, embora desconhecesse por completo o seu funcionamento . Foi uma " aventura"! Considero - o uma experiência gratificante e enriquecedora que certamente não terminará aqui... Até breve!
sábado, 28 de junho de 2008
A pesquisa documental na investigação
sobre a importância de uma pesquisa documental adequada, importa referir que esta visa seleccionar, tratar e interpretar informação bruta existente em suportes estáveis (scripto, áudio, vídeo e informo), com o objectivo de extrair dela algum sentido.Sabendo que o investigador necessita de recolher testemunhos, introduzir-lhe valor acrescentado e transmiti-lo à comunidade científica, a pesquisa documental assume-se como”passagem do testemunho”. Estudar o que se tem produzido reflecte assim, um acto de gestão de informação indispensável, a quem queira realizar uma investigação consciente responsável e inovadora.No que respeita a documentos escritos e uma vez encontrados os locais onde procurar (bibliotecas e arquivos; bibliografias; enciclopédias, dicionários e vocabulários; livros e revistas especializadas; ficheiros em suporte scripto e base de dados em suporte informático) e as unidades de informação a seleccionar (monografias, artigos, relatórios …), segue-se a exploração destas últimas.
· Resumir parte do que se leu;
· Citar passagens consideradas importantes;
· Anotar ideias que surjam como eco da reflexão sobre o texto.
Fonte: Carmo, H. & Ferreira, M. (1998)Metodologia da Investigação: guia para a auto-aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Métodos quantitativos e métodos qualitativos
Antes de escrever algo sobre as características dos métodos qualitativos e dos métodos quantitativos, permitam-me que partilhe convosco a perspectiva de Reichardt et Cook (1986,29), autores que entendem que o investigador para melhor resolver um problema de pesquisa, pode combinar atributos dos dois métodos.
O Paradigma qualitativo...
- Advoga o emprego dos métodos qualitativos;
- Revela fenomenologismo e verstehen ou seja interessa-se em compreender a conduta humana a partir dos pontos de vista daquele que actua;
- Defende/utiliza uma observação naturalista e sem controlo;
- É subjectivo;
- Está próximo dos dados;
- Fundamenta-se na realidade e é orientado para o processo;
- É orientado para a descoberta, exploratório, holístico, expansionista descritivo e indutivo;
- É válido (dados reais, próximos, ricos e profundos);
- Não é generalizável (estudo de casos isolados);
- Assume uma realidade dinâmica.
O paradigma quantitativo:
- Advoga o emprego dos métodos quantitativos;
- Ancora-se no positivismo lógico ou seja procura as causas dos fenómenos sociais, prestando escassa atenção aos aspectos subjectivos dos indivíduos;
- Exige uma medição rigorosa e controlada;
- É objectivo e orientado para o resultado;
- É orientado para a comprovação;
- É inferencial e hipotético - dedutivo;
- É fiável (dados sólidos e repetíveis);
- É generalizável (estudo de casos múltiplos);
- Assume uma realidade estável.
Reportando-me agora aos métodos, penso que é importante diferenciar método de técnica. Neste contexto e segundo Ana Maria Marañano, por método entende-se a ordenação das acções, a estratégia. Indica o que fazer. Já a técnica é a instrumentalização específica de cada etapa definida pelo método; é a táctica e indica como fazer.
Posto isto, direi em linhas gerais, que nos métodos qualitativos, os investigadores tendem a analisar a informação de uma forma “ indutiva”. Desenvolvem conceitos e chegam à compreensão dos fenómenos a partir de padrões provenientes da recolha de dados. Não procuram a informação para verificar as hipóteses. Têm em conta a “ realidade global” ou seja os indivíduos os grupos e as situações não são reduzidos a variáveis, mas sim vistos como um todo, sendo estudado o passado e o presente dos sujeitos de investigação. Estes métodos são naturalistas e humanísticos e descritivos – a fonte directa de dados são as situações consideradas naturais. Os investigadores interagem também com os sujeitos de uma forma “natural” e sobretudo discreta, são pois sensíveis ao contexto. O significado tem uma grande importância. Os investigadores procuram compreender os sujeitos a partir dos “ quadros de referência” desses mesmos sujeitos.
Em relação aos métodos quantitativos, creio ser relevante referir que a sua utilização está essencialmente ligada à investigação experimental ou quasi-experimental; que requerem a observação de fenómenos, a formulação de hipóteses explicativas desses mesmos fenómenos, o controlo das variáveis, a selecção aleatória dos sujeitos de investigação (amostragem), a verificação ou rejeição das hipóteses mediante uma recolha rigorosa de dados que serão posteriormente sujeitos a uma análise estatística e uma utilização de modelos matemáticos para testar essas mesmas hipóteses.
O objectivo é a generalização dos resultados a uma determinada população em estudo a partir da amostra, o estabelecimento de relações causa - efeito e a previsão de fenómenos. Implicam uma revisão da literatura e a elaboração de um plano de investigação estruturado com os objectivos e procedimentos indicados pormenorizadamente.
Fontes : Marañano, A. M. (2004) Métodos e Técnicas de Investigação em Gestão. Lisboa: Edições Sílabo.